domingo, abril 02, 2006

Costa Rica - Antecipacao Tactica

Desta vez resolvi antecipar-me e ser eu o primeiro a fazer um post sobre as ferias. E agora, Joana? :-)

As proximas imagens servem para ilustar a vida dificil da Costa Rica. Este senhor, coitado, nem se conseguiu aguentar mais de pe'.




Um pais bonito, sim senhor...



...com muitas coisas que fazer...



...algumas delas bem cansativas...



...de tal forma que convem descansar sempre que possivel.



Costa Rica, Pura vida dificil...


Nota pseudo-humoristica: "Pura vida" e' o slogan turistico da Costa Rica

quarta-feira, março 01, 2006

O meu primeiro tremor de terra

Quem diria que iria demorar quase dois anos aqui na Bay Area para sentir um tremor de terra?

Tudo começa comigo mto bem sentado na biblioteca de Haas, a tentar arranjar motivos para não trabalhar, como de costume. Eis que senão que (algo me diz que esta expressão não está muito bem conjugada/ utilizada) tudo treme!! Não muito, mas mais que suficiente para não ficar na dúvida (camião a passar?). Quando estava à procura de um motivo para me distrair do trabalho, nunca esperei algo tão bom! Uau!! E a pensar que geralmente me perco no www.i-am-bored.com (que para mim se devia chamar já-não-tenho-pachorra-para-estudar-e-já-que-não-me-enviam-os-meus-ficheiros-de-civ4-quero-à-viva-força-encontrar-algo-qualquer-coisa-que-me-impeça-de-trabalhar.com). Isto é bem melhor!!!

O tremor de terra não foi muito forte, mas, como podem ver pelo mapa (mais informações em quake.wr.usgs.gov/recenteqs/Maps/SF_Bay.html), foi bem aqui em Berkeley. Na verdade, foi na falha que passa aqui do outro lado da estrada que passa em frente a Haas. A mesma falha que passa por baixo do estádio de futebol, da residência internacional, etc.

Como se isto não fosse excitação suficiente, a pessoa à minha frente na biblioteca adicionou um toque de humor. É - fiquei a saber depois - um visiting scholar suiço. Quando veio o tremor, olhamos, naturalmente, um para o outro, como que a perguntar: "sentiste?".

(Senti sim, e foi bom para ti, foi optimo, e quem cuida das ovelhas, que se lixe, o importante é que nos amamos, etc, etc. <-- interessante pormenor artístico de inspiração mista Saramago/Brokeback Mountain)

Claro que ambos tinhamos sentido. Ele candidamente, com um olhar vagamente atemorizado, pergunta (desta vez oralmente), "isto é sempre assim?". Chegou cá há pouco tempo e ficou naturalmente assustado com a perspectiva de ter tremores de terra todos os dias.

Ainda estive para lhe dizer que as ultimas semanas têm sido inusualmente calmas e que já andava com saudades dos meus tremores de terra. Pena que este tivesse sido tão pequeno... Mas enfim, fui bonzinho e disse-lhe a verdade. Foi a primeira vez que senti (mas sempre tinha tido curiosidade <- mais um devaneio brokemountaniano...).

Ele ficou mais descansado, apesar de viver na tal residencia universitária que fica por cima da falha. Não mto tempo depois - 15 minutos talvez - desata a tocar a sirene do campus (som semelhante a um alarme anti-aereo). Mau, mau, pensou ele e comunicou-me novamente com o seu olhar atemorizado. O que foi desta vez? Temos de evacuar? Que se passa com esta cidade? Em que me fui meter?

Ao que ao respondi sem que ele me tivesse perguntado: "Air raid!!". Coitado... Ainda não sabe que a sirene, por motivos que nunca cheguei a investigar, toca todas as quartas-feiras ao meio-dia. LOLLLL

Enfim, nunca achei que um tremor de terra fosse tão divertido. E a minha experiencia na Bay Area está mais completa. E ainda consegui mandar pela janela - entre tremor de terra, telefonemas excitados da Joana, conversas mudas com o tipo da frente, e texto para o blog - bem mais de meia hora. All in a good day's work!

segunda-feira, novembro 28, 2005

Hoje dormi pouco. Muito pouco. Como tal, não me responsabilizo pelo acesso poético a-la-Onun que se segue

"Saio da janela, sento-me numa cadeira. Em que hei-de pensar?

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Génio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho genios como eu,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicómios há doidos malucos com tantas certezas!
Eu, que não tenho nenhuma certeza, sou mais certo ou menos certo?
Não, nem em mim...
Em quantas mansardas e não-mansardas do mundo
Não estão nesta hora génios-para-si-mesmos sonhando?
Quantas aspirações altas e nobres e lúcidas -
Sim, verdadeiramente altas e nobres e lúcidas -,
E quem sabe se realizáveis,
Nunca verão a luz do sol real nem acharão ouvidos de gente?"

"Crer em mim? Não, nem em nada.
Derrame-me a Natureza sobre a cabeça ardente
O seu sol, a sua chuva, o vento que me acha o cabelo,
E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha."

"Mas ao menos fica da amargura do que nunca serei
A caligrafia rápida destes versos,
Pórtico partido para o Impossível.
Mas ao menos consagro a mim mesmo um desprezo sem lágrimas,
Nobre ao menos no gesto largo com que atiro
A roupa suja que sou, em rol, para o decurso das coisas,
E fico em casa sem camisa."

"Mas o Dono da Tabacaria chegou à porta e ficou à porta.
Olho-o com o desconforto da cabeça mal voltada
E com o desconforto da alma mal-entendendo.
Ele morrerá e eu morrerei.
Ele deixará a tabuleta, eu deixarei os versos.
A certa altura morrerá a tabuleta também, e os versos também.
Depois de certa altura morrerá a rua onde esteve a tabuleta,
E a língua em que foram escritos os versos.
Morrerá depois o planeta girante em que tudo isto se deu.
Em outros satélites de outros sistemas qualquer coisa como gente
Continuará fazendo coisas como versos e vivendo por baixo de coisas como tabuletas,

Sempre uma coisa defronte da outra,
Sempre uma coisa tão inútil como a outra,
Sempre o impossível tão estúpido como o real,
Sempre o mistério do fundo tão certo como o sono de mistério da superfície,
Sempre isto ou sempre outra coisa ou nem uma coisa nem outra.

Mas um homem entrou na Tabacaria (para comprar tabaco?),
E a realidade plausível cai de repente em cima de mim.
Semiergo-me enérgico, convencido, humano,
E vou tencionar escrever estes versos em que digo o contrário.
Acendo um cigarro ao pensar em escrevê-los
E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma consequência de estar mal disposto.

Depois deito-me para trás na cadeira
E continuo fumando.
Enquanto o Destino mo conceder, continuarei fumando.

(Se eu casasse com a filha da minha lavadeira
Talvez fosse feliz.)
Visto isto, levanto-me da cadeira. Vou à janela.
O homem saiu da Tabacaria (metendo troco na algibeira das calças?).
Ah, conheço-o; é o Esteves sem metafísica.
(O Dono da Tabacaria chegou à porta.)
Como por um instinto divino o Esteves voltou-se e viu-me.
Acenou-me adeus, gritei-lhe Adeus ó Esteves!, e o universo
Reconstruiu-se-me sem ideal nem esperança, e o Dono da Tabacaria sorriu."

- Excertos da Tabacaria, Álvaro de Campos


Depois de tantos, tantos anos, continua a arrepiar-me da cabeça aos pés. E a deixar-me com um estranho estado de espírito, mistura de comovido por ter sido tocado pelo sublime e deprimido pela vacuidade da minha existência.

Mas enfim, carry on, carry on... :-)))

segunda-feira, outubro 17, 2005

Relatório clínico

Hoje lá fui ao médico.

Foi um bocado estranho, para não dizer estúpido. Como este ortopedista era diferente daquele que me viu há uma semana, tirou-me o "gesso" para examinar a minha perna. Na verdade, ele não está mto preocupado com o perónio (o perónio é um osso; fica na perna), diz que a fractura curar-se-á com o tempo sem grandes problemas. Esta lesão só é problemática se afectar também os ligamentos do tornozelo.

E era isso que ele queria ver. Apalpou-me (tal como o anterior já tinha feito - sim, foi bom!) e de facto concordou com o médico anterior que o pior cenário não se confirma. Tenho algumas dores no ligamento mais perto do perónio, mas isso seria quase inevitável. O resto do tornozelo está bastante bem.

Vai daí, diz que por enquanto não precisa de raio-X e mandou-me engessar outra vez a perna. Com um pequeno pormenor. O tornozelo está ligeiramente virado para a esquerda, para garantir que o perónio e a tíbia ficam juntinhos.

E, contrariamente ao que o outro tinha dito, ainda não posso pôr a perna no chão. Fiquei de voltar daqui a duas semanas para vermos como a coisa evolui.

Só para confirmar, perguntei qual era o prognóstico de recuperação e ele disse cerca de 10 semanas como outro. Pelo que, enfim, as notícias não são nem más nem boas. Antes pelo contrário!

Se me estragam a época de ski nem sei o que faço!

Sem mais,
O aleijado retornado

segunda-feira, julho 25, 2005

Música de anúncio

Acabo agora de ouvir na televisão os primeiros segundos de uma das melhores músicas dos Postal Service, Such Great Heights. Era, claro, um anúncio qualquer. De muito bom gosto, claro, de uma farmacêutica ou outra coisa qualquer ligada a Healthcare, não interessa.

Já repararam que das poucas coisas que se aproveitam na televisão hoje em dia são alguns anúncios? É triste. Era suposto a programação cativar-nos tanto que fossemos "obrigados" a comer com os anúncios. Hoje em dia, não diria que funciona ao contrário, mas quase.

Em particular, a escolha das músicas é por vezes soberba. (Se não conhecem a tal música dos Postal Service, façam o download *grátis* aqui, que vale a pena) Não é que possa fazer grande coisa quanto a isso, mas sinceramente, não sei se gosto disso. Não haja dúvidas que o efeito inicial é agradável e que o anuciante leva a sua avante de captar a minha atenção. Mas quantas músicas não ficaram "estragadas" por ficar associadas a anúncios? E quantos grupos não eram deliciosamente independentes e "puros" até algum publicitário (certamente fã bem intencionado) os trazer para a ribalta, fazê-los famosos e condená-los ao mainstream? O grupo certamente que não se queixa de ficar rico, o publicitário certamente que encontrará algum consolo no bonus de um anuncio de sucesso, mas e eu? Como fico? Que vai ser dos Postal Service?

Mas enfim, eu devia era ver menos televisão.

PS: Sei que ainda estou a dever pelo menos um post sobre a road trip, mas agora apetecia-me escrever sobre isto.

sábado, julho 09, 2005

A pedido de muitas famílias...

...aqui segue um esquema do percurso que fizémos até agora. As bolas representam sítios onde passámos algum tempo (ou seja, que não nos limitámos a ver "en passant"). A tracejado, desenhámos o percurso previsto até ao fim da viagem.


Sim, já andámos um pedaço. Cerca de 11 mil milhas (18 mil quilómetros, mais coisa, menos coisa) e ainda não acabámos. Só para terem uma ideia, já mudámos o óleo duas vezes desde que começámos a viagem. E não foram três mudanças de óleo porque fizemos 2 mil milhas mais do que devíamos entre as duas mudanças.

Há bocado contei rapidamente e já podemos dizer que já fizémos mais de metade dos Estados dos USA. Nem as memórias da viagem saberiam tão bem se assim não fosse (raio de frase).

De acordo com os nossos planos, a próxima semana vai ser dedicada sobretudo aos parques naturais do Colorado (Mesa Verde) e Utah (Arches e Zion). Esperemos que não esteja demasiado quente (Yeah, right! Na nossa última experiencia em parques nacionais, acabámos com a tenda cheia de neve. A proverbial ironia divina deverá fazer o favor de nos providenciar com temperaturas na casa dos 40º, claro)

Também não nos podemos queixar demasiado do tempo. Afinal de contas, o furacão Dennis esperou que nós nos afastassemos da zona para atacar toda a Florida e as costas sul do Louisiana e do Alabama. Obrigado, pá!

PS: Como podem ver pelo diagrama, antes de voltarmos à California se calhar vamos oferecermo-nos uma noite em Las Vegas. Para descontrair. :-) E sempre posso espreitar o World Series of Poker, o maior evento anual no mundo do Poker e um verdadeiro fenómeno de popularidade aqui nos States.

sexta-feira, julho 01, 2005

Ponto de situação

Será talvez útil fazer um pequeno resumo do que fizémos nos últimos dias e do que vamos fazer a seguir.

Neste momento acabámos de sair do Estado da Florida estamos a pernoitar em Bruinswick (Bruinsville? Bruinsdale? Whatever!), no extremo sul da Georgia. (na verdade, só a Joana está a pernoitar. Vestida - i.e., sem ter vestido o pijama ou equivalente - e com os óculos, como de costume. Eu estou de pé - i.e., sentado - a escrever isto).


(curiosamente, estava eu a acabar de escrever isto e a Joana semi-acorda e pede-me o pijama. Parece ter desenvolvido o estranho super-poder de interpretar o barulho do teclado do laptop enquanto dorme. Tu-ru-ru-ru... Esperemos que só o utilize para o bem da humanidade)

Portanto, entrámos pela Florida pelo Noroeste (a famosa zona do Panhandle, cujo significado tanto me desconcertou até que, há apenas umas duas semanas, tive uma luz e percebi que não era mais do uma referência ao seu aspecto geográfico em formato de pega de tacho - pan handle) vindos do Louisiana. Assim que descobrimos que a etimologia do Panhandle era de longe a coisa mais interessante que o lugar tinha para nos oferecer, seguimos para sul. Passámos uns dias em Miami Beach (muito melhor do que a foleirada cor de rosa da série Miami Vice dava a entender) a descansar e a preparar a Marta para o embarque. Depois seguimos para Norte (ou seja, não fomos às Keys, para minha grande tristeza, mas ficava caro e ia demorar algum tempo), fomos a Orlando experimentar um parque temático (Bleargh!!!) e depois demos um pulo ao Kennedy Space Center, que nem é mto longe.

Finalmente, dormimos a nossa última noite "florida" (ah, que trocadilho infame) em Cocoa Beach, perto do Cabo Canaveral e o centro surfista aqui da zona (que dá-me ideia que só tem ondas com tamanho de gente quando se aproximam furacões -bicho a que nos temos escapado, por acaso...). Hoje de manhã despedimo-nos das águas quentinhas da Florida (são apenas mais uns 15º - centigrados! - que a água da Califórnia) e cá estamos nós na Georgia.

O plano é continuar pela costa acima mais um pouco (mas não demasiado) e depois cortar para dentro e dar início à viagem de regresso. Não percam as cenas dos próximos capítulos!!

Para o infinito e mais além!!

Estando aqui tão perto não resistimos (ou antes, eu não resisti) a dar uma espreitadela ao Kennedy Space Center. (o complexo da NASA onde os americanos montam e lançam os seus foguetões, situado na zona do Cabo Canaveral)

Esta é uma foto minha com uma réplica em tamanho real do Saturno V, o modelo de foguetão das missões Apolo que levaram o homem à lua.

Como quem me conhece há muito tempo sabe, o que eu queria mesmo, mesmo, mesmo fazer na vida era trabalhar para a NASA, de preferência associado ao programa espacial. Como qualquer frustado que se preze, resta-me tirar fotos e ler ficção (e alguma divulgação) científica a torto e a direito. Aproveito a ocasião e o facto de haver tantos recém-papás no meu grupo de amigos para deixar um apelo: incentivem os vossos filhos a seguirem carreira na área de que gostam, por muito disparatado que pareça. Pode ser que nunca fiquem ricos, mas para que serve o dinheiro se não para uma pessoa fazer o que gosta? (referência à parábola do milionário que se reforma para poder passar o resto da vida a pescar nas Caraíbas) Será certamente ignorado (se calhar mesmo por mim), mas tinha de ficar dito.

Mas bom, adiante. Foi uma visita gira (em brasileiro, bacana). Bem mais gira do que a estupada (não confundir com estrupada) do Universal Studios em Orlando. Que coisa mais sem graça!! Tá bem que eu só vi um dos muitos parques temáticos (Islands of Adventure, Disney World, etc) e como tal posso estar a confundir a árvore com a floresta, mas não consigo conceber como há tantos e tantos milhões de pessoas a passarem as suas férias a fazer isto. Diz-se inclusivamente que Orlando é o maior destino turístico dos americanos. Já ouvi a mesma coisa em relação a meia dúzia de outros sítios nos States, mas não me custa a acreditar. Americanos, que se há de fazer...

PS: Este vai ser mais um daqueles posts que a Joana vai se arrepender de me ter deixado fazer, certamente... :-)

domingo, junho 19, 2005

Nada como "hang out" com os locais...

... para se conhecer a verdadeira cena musical de Memphis. Este part-time poeta, part-time empregado do Starbucks, part-time conhecedor profundo da noite e bandas locais, é o IQ. Pedimos-lhe onde é que se podia ouvir boa música, evitando as banalidades turisticas e ele levou-nos para um sitio bem longe, para ouvir os Mini Van Blues Band (apropriado e tudo). Grande, grande cromo!

Mas a banda era muito porreira e gostámos mesmo muito de fugir à turistada.

Para saber mais sobre o nosso mais novo melhor amigo, ver http://tinyurl.com/7p7a3. Para saber mais sobre a banda, http://www.minivanbluesband.com

LOL

quarta-feira, junho 15, 2005

Os maiores cromos do MUNDO


Mammoth Cave National Park

Como estamos numa de XXXL...também fomos visitar a MAIOR caverna do mundo!

Uma experiência um pouco claustrofóbica, mas valeu a pena.

Depois seguimos para a MAIOR capital de música country do MUNDO (resta saber que mundo é este...), Nashville.

O maior taco de baseball do mundo

Como o programa de colocar fotos avariou de vez, cá estou eu a utilizar a cromice que o B tanto gosta (imaginem o sofrimento que foi ter que aprender com ele isto!).
Este taco está em Louisville...eles dizem que é o maior...como eles gostam tanto de dizer.

terça-feira, junho 14, 2005

Marta

Falta minha, ainda não tinha incluído uma foto da nossa "hóspede" (ou pelo menos com o devido destaque, visto que ela na verdade aparece na foto da escultura em Columbus). Aqui está ela num dos nossos momentos típicos de descnaso ao fim da tarde num qualquer motel de beira de estrada.

Ela está a tentar aprender a tocar a gaita de beiços que tinha acabado de comprar.

Mais chulé

A Joana quer muito que eu publique esta foto. Imagino que seja porque ela está toda giraça e eu estou com cara de panaca. Enfim... :-)))

Foi tirada num restaurante turco na cidade de Bloomington, Indiana, em que jantámos sentados em almofadas no chão (sim, chulé). É uma cidade simpática, cheia de restaurantes étnicos como este. O facto de ser a sede da Universidade de Indiana deve ter alguma coisa a ver com isso.

Columbus, Indiana

O programa que eu utilizo para publicar fotos no blog é muito melhor que o da Joana [ :-p ]. Ou pelo menos assim o espero...

Isto é uma das esculturas espalhadas por Columbus. Apesar de avisados, ficámos de facto surpreendidos com o investimento que esta cidade tão pequena fez na arquitectura e artes relacionadas.

Esta escultura é de um tipo qualquer que será certamente brutalmente conhecido, mas eu sou um bruto ignorante e não sei.

sexta-feira, junho 03, 2005

Um grande bem haja!

Já que estou com a mão na massa, não podia deixar passar esta oportunidade, e aproveito para, já agora, agradecer ao Sôtor Bizarro. Por ser quem é, claro, mas também por nos ter dado guarida, atenção e carinho durante os nossos dias em Seattle/Vancouver. Um senhor, este meu afilhado!

A sua hospitalidade fez para nós milagres, tal como esta foto dele em jeito de aparição prova sem margem para dúvida. (só falta a banda sonora de anjos a cantar para a imagem ficar completa... bom, e talvez mais uma ou outra peça de roupa...)

Wakie, wakie...

Ants, uma morning person if I ever saw one... (e esta nem é a pior foto, pelo que nem vale a pena provocar-me :-)

Sim, estou a tirar a barriga de misérias (já nem sei se a expressão é mesmo assim ou apenas parecida...). Esta é mais uma foto que merecia ter entrado aqui mais cedo. Nem só de fotos dos sítios onde passámos deve viver este diário interactivo...

Mas há geekice envolvida, claro.


Não que escrever aqui no blog seja uma tarefa assim tão desagradável, mas eu aproveitei para a tornar mais interessante e associá-la ao teste de um novo site para publicação automática de fotos no blog.

O serviço chama-se Flickr e parecia-me muito porreiro. Mas é claro que já deu problemas e por algum motivo só publica a foto e não o texto associado. Raios!!! Será que brinquei demasiado com o html? Ants amigo, se me estás a ouvir (/ler), tens alguma ideia do que possa estar a acontecer?

Entretanto, fiquem com mais esta foto do nosso percurso para cá. Uma bonita queda de água nas Big Horn Mountains.

E agora ninguém me para!!


Um pouco inesperadamente, a nossa viagem para leste a partir de Yellowstone tem sido bem bonita. Estávamos à espera de uma paisagem practicamente desértica e monótona e somos brindados com paisagens espectaculares e cidades simpáticas que nos obrigam a parar para disfrutar.

O ponto alto deverá ter sido a nossa passagem pelas Big Horn Mountains, das quais esta foto é uma pálida ilustração. Se tudo correr bem, as fotos tiradas com a máquina analógica terão saído melhores...

Este Estado, o Wyoming, é curioso. É o 9º maior Estado americano (quase três vezes maior que Portugal), mas tem menos de 500 mil pessoas, o que faz dele o Estado americano menos povoado. Mas tem o Yellowstone, o primeiro (e mais espectacular??) parque nacional dos EUA (e do Mundo, segundo eles, o que nem me custa muito a acreditar, se bem que eles confundam frequentemente uma coisa com a outra). E foi um Estado muito importante no percurso dessa enigmática personagem de seu nome "Buffalo" Bill Cody. Tanto é assim que ontem dormimos em Cody e hoje estamos em Buffalo. Curiosidades desta vida. Ai, ai...

Eu também ando por aqui!!


A Joana anda a pressionar-me para eu fazer um post desde... hmmm... que começámos a road trip. Os argumentos dela são imbatíveis: "Assim, as pessoas vão pensar que eu estou a fazer a viagem sozinha!".

Pois... Aposto que é exactamente iso que todos estão a pensar. Right... Bom, mas aí vai na mesma uma foto a provar que também fui convidado para este pequeno passeio. Verão em Yellowstone. Que maravilha, não é?

What the Lord giveth, the Lord taketh (ou lá como isto se escreve). Toma lá as fontes termais, os geisers, as mil e uma manifestações (Yellowstone tem literalmente milhares de fontes termais e centenas de geysers, mais do que o resto do mundo todo junto, assim dizia o guia) hidro-vulcânicas quentinhas. Em compensação, nevará a porcaria do ano todo. Ying and Yang...


E por falar em Yellowstone, achei inadmissível que a "pequena" selecção de fotos da Joana não tenha incluído nenhuma foto das Mamoth Hot Springs, uma das partes mais espectaculares do parque. Aqui vai, também. Esta parte das "Mamoth" por acaso está seca de momento (a coisa é muito dinâmica, pode ser que para o ano - se entretanto o Yellowstone não explodir todo e levar atrás todo o Noroeste norte-americano, como há 640 mil anos - volte a estar... molhada), mas é espectacular na mesma. Notem que a fotografia não é a preto em branco. Até incluímos aquele tufo de erva para o provar.

Por esta altura, a Joana já deve estar arrependida de me ter pressionado tanto para escrever no blog. Mas já devia saber como é que eu funciono. É para escrever? Então que se escreva! E muito!!!

E nem uma pinga de "descritivo". Quinjajéro!!